Essa nova etapa no curso de formação em Educação e Tecnologia do Programa Escola Conectada – http://www.educacaoetecnologia.org.br/ – caracteriza-se pelo acompanhamento e intervenção nos blogs desenvolvidos pelos alunos que oriento no desenvolvimento de seus Projetos de Aprendizagem. Nesse novo reinício, vale a pena começar refletindo um pouco sobre o que destacam duas de nossas orientadoras. Isto porque no espaço da escola há vários outros espaços e nem sempre são vistos como interligados.
“...cabe à escola oferecer condições a alunos e professores para que busquem soluções para problemas e desafios. A fim de que isso aconteça, é necessário que se redimensione a função da escola, deixando de se configurar em espaço que limita o conhecimento a campos fechados para se constituir em lugar de ressignificações e construção cooperativa de conhecimentos.“ CAMARGO, Fernanda Bedin e LACERDA, Rosália Procasko. In:Complexidade na sala de aula: favorecendo novas formas de pensar e articular saberes. http://www.educacaoetecnologia.org.br/ead/file.php/33/COMPLEXIDADE_NA_SALA_DE_AULA.doc acessado em 11.09.2010
Talvez o mais difícil quando se pensa na necessidade de se redimencionar a função da escola seja o fato nos deparar com concepções pedagógicas aquém de nosso tempo. Com isto não estou querendo dizer que se deva esquecer ou desprezar o que se tem feito, afinal, o novo tem sempre uma enorme dívida com o passado, daí a importância em se pensar em ressiginificação colaborativa. E, isso não é tão simples de se operar, mesmo pensando, por exemplo, no contexto de uma unidade escolar.
A inclusão da tecnologia na educação, muitas vezes, tem se restringido à disponibilização de microcomputadores e da Internet, em laboratórios de informática, mas sem um vínculo claro com o currículo escolar. Não é de se estranhar, portanto, que nossos alunos, tão ávidos pela novidade, nem sempre saibam o que fazer com o uso do computador na escola, uma vez que também não estão sendo preparados para isso. Aliás, isso também vale para o professor uma vez que, de forma geral, também não estamos sendo preparado para usar a tecnologia na educação.
Um programa como este, isto é, o desenvolvimento pelo aluno de Projetos de Aprendizagem, como o que estamos tentando desenvolver, além dos desafios, traz, ou exige, essa mudança de atitude. O compartilhamento, principalmente nos fóruns, das angústias, incertezas e acertos, aponta com toda a clareza a natureza dessa mudança, que também estamos experimentando com nossos educandos na interação em sala de aula.
domingo, 21 de novembro de 2010
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